janeiro 30, 2015
Sintra, palco português da biodiversidade, sustentabilidade ambiental e beleza natural. Venha descobrir o que faz destes jardins tão mágicos e românticos!
Começaremos a nossa viagem pelo Parque de Monserrate, depois visitaremos o jardim que faz parte do ex-líbris de Sintra (o Palácio da Pena) e por fim, apreciaremos o jardim da Quinta da Regaleira. Está preparado(a)?
Situado próximo do centro histórico de Sintra, o Parque de Monserrate tem jardins que parecem saídos de contos de fadas. Projectado pelo romancista Francis Cook, um milionário Inglês, os jardins têm espécies de todo o mundo, organizados por áreas geográficas de acordo com suas origens. Por entre árvores exóticas, cascatas e lagos, não há lugar melhor para estar. Admirando mesmo o mais ínfimo detalhe, como o pousar de uma abelha numa flor para recolher o pólen, o desabrochar de uma simples flor, o sol entre as árvores e o odor a terra.
Com cenários incríveis, encantadores e relaxantes, este jardim é certamente um dos mais ricos jardins botânicos portugueses. Foi devido a esta beleza única, que ganhou o Prêmio “European Garden” (Jardim Europeu) como 'o Melhor Desenvolvimento de um Parque Histórico ou Jardim' pela “European Garden Heritage Network - EGHN” (Rede Europeia de Jardins Europeus) e pela Fundação Schloss Dyck.
Seguimos em direção ao símbolo da vila, o icônico Castelo da Pena, com o seu magnífico jardim. Construído sobre a Serra de Sintra a 529 metros de altitude, com olhar atento sobre a vila, distingue-se pela sua maravilhosa arquitetura com características árabes e mouriscas, cercado por uma imensa vegetação e conjunto de várias espécies arbóreas.
Neste jardim com 200 hectares tudo é fantástico, desde os vários caminhos para passeio, às pequenas pontes, grutas e bancos de jardim, às pérgulas e fontes de arquitectura quase divina.
Andando pelos seus apaixonantes caminhos de terra poderá ver pequenas casas. Casas estas, que foram outrora casas de guardas e servos do rei. Cruzar-se-á também com estufas e viveiros de camélias - a flor ex-líbris de Sintra -, 'rosas de cepas "(um tipo específico de rosas raras) e obras de arte, como estátuas.
Para além do seu magnífico jardim, a Quinta da Regaleira detém também um majestoso tesouro, o seu Palácio. Começamos com uma curiosidade sobre este lugar (Sabia que…): a diversidade da Quinta da Regaleira é enriquecida com simbolismos de temas esotéricos. Sinta os mistérios e suspense à sua volta ... Agora começará a dar-me razão quando lhe disse que estes jardins são mágicos!
Passeando pelos caminhos traçados por entre a vegetação e ladeados por árvores que deverão ser centenárias (de tão enormes que são), percebemos que na parte inferior da Quinta da Regaleira, o jardim está organizado e cuidado, mas indo para montante apresenta um aspecto cada vez mais selvagem, transmitindo o ideal do primitivismo.
Em direção ao Palácio da Regaleira, caminhará no que parece ser um caminho “desenhado” para reis e rainhas. Ao caminhar por aqui, sentir-se-á abençoado e protegido pelos deuses greco-romanos, como: Vénus, Orfeu, Dionísio, Fortuna, Hermes, Pã, Flora, Ceres e Vulcano, representados em estátuas perfeitamente alinhadas, caraterizando o ideal dos jardins românticos de outros tempos.
Outro ponto de interesse que não pode falhar é o chamado Poço Iniciático. Uma extraordinária galeria subterrânea, com uma profundidade de cerca de 27 metros, com acesso por uma escada monumental em espiral, sustentada por arcos e colunas. Se olhar diretamente para o fundo verá uma rosa dos ventos que lhe mostrará os pontos cardeais. Será talvez a melhor forma de se encontrar ou mesmo (quem sabe?) o amor da sua vida.
E então ... o que lhe parece? Estas são as nossas sugestões e acreditamos que são um destino perfeito. Não faltará romantismo e podem ser os locais ideias para propostas de namoro ou casamento. Ou mesmo para coisas menores, uma surpresa para a pessoa que ama, um simples passeio de mãos dadas. Seja o que for, entre flores e o cenário romântico envolvente destes lugares, acreditamos que a sua cara-metade nunca lhe dirá que não.
